Telemedicina promete estreitar relação com médicos e consultas mais baratas
Fórum debate progresso de técnica que permite atender pacientes on-line
Quinta-feira, 21/07/2016 - Categoria: Ultrassonografia Geral
De um lado da tela está o cirurgião Milton Steinman, coordenador de Telemedicina do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Do outro, médicos e enfermeiros de centros médicos espalhados por todo o país, em busca de especialistas que podem auxiliar no atendimento a pacientes. Steinman testemunha o crescimento desse serviço há quatro anos e participou na terça-feira (19) do debate sobre consultas virtuais na primeira edição do Fórum de Telemedicina, promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Um diagnóstico da nova técnica foi traçado na edição da semana passada da “New England Journal of Medicine”. Os pesquisadores americanos Ray Dorsey, da Universidade de Rochester, em Nova York, e Eric Topol, do Instituto Scripps, na Califórnia, avaliam que o crescimento da prestação virtual de cuidados aliviará as preocupações com a distribuição de médicos em um território e oferecerá mais flexibilidade aos profissionais e seus pacientes. Ao contrário do Brasil, onde o diálogo na tela é restrito à troca de ideias entre profissionais de saúde, nos Estados Unidos os pacientes já podem ser atendidos à distância.
Acessibilidade e monitoramento
Dorsey aponta três tendências que estão redefinindo a telemedicina. A primeira é o potencial desta técnica para tornar os cuidados mais acessíveis, o que poderia reduzir o seu custo. A segunda é a possibilidade de monitoramento a portadores de doenças agudas. Por último, a expectativa de que este serviço migre de hospitais e clínicas para a casa e os celulares de pacientes. Com as consultas virtuais, o médico poderia atender mais pacientes e reduzir o preço da consulta.
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