Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda até duas xícaras de café por dia
Uso moderado da cafeína não oferece risco à saúde
Quarta-feira, 13/07/2016 - Categoria: Bem Estar
O café é uma das bebidas que mais provocam discussões no meio científico, entre especialistas e apreciadores. Nos últimos anos, milhares de estudos foram conduzidos sobre as suas propriedades e nunca se chegou a um consenso. Ele aumenta os batimentos cardíacos? Eleva a pressão arterial? Afinal: tomar café faz bem ou faz mal? A boa notícia mais recente sobre a bebida vem de um estudo publicado na quarta-feira que diz que o café não é mais considerado uma bebida cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outra boa notícia vem de mais um estudo recente, esse da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que a cafeína, substância encontrada no café, no chá, no refrigerante e no chocolate, pode ser consumida sem medo (ufa!). De acordo com a pesquisa, a ingestão de duas xícaras de café expresso por dia é a quantidade ideal.
Ainda segundo a SBC, a elevação da pressão arterial após o consumo de cafeína é mínima e temporária. Assim, até os hipertensos estão liberados para tomar seu cafezinho, desde que com moderação.
– Claro que o consumo não pode ser abusivo. Há pessoas que têm tendência a ter algum tipo de arritmia que pode ser facilitada pelo consumo excessivo da cafeína e do café. Mas, na população em geral, não há problema em se consumir uma ou duas xícaras por dia, é até uma recomendação – avalia o cardiologista Fábio Branco de Araújo Brauner, do Instituto Cardiovascular de Santa Maria (Icardio).
A cafeína é a sustância que atua como estimulante e tonificante nervoso, funcionando no alívio de dores de cabeça e cefaleias. É por isso que é um ingrediente muito usado para a fabricação de medicamentos como a aspirina. A cafeína também possui propriedades vasodilatadoras que podem ajudar a diminuir os níveis de colesterol e promover o bom funcionamento do sistema circulatório.
O café também possui antioxidantes que preservam os vasos sanguíneos, pois inibem a ação nociva de radicais livres sobre as paredes das artérias, diminuindo o potencial inflamatório.
Fonte: Diário de Santa Maria