Profissionais de saúde terão curso de estimulação precoce em bebês
Iniciativa é destinada a fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos e enfermeiros que atuam na reabilitação de crianças com microcefalia
Terça-feira, 15/03/2016 - Categoria: Medicina
O Ministério da Saúde disponibilizou aos profissionais de saúde o Curso de Estimulação Precoce na última sexta-feira (11). O conteúdo foi desenvolvido em razão do cenário de urgência dado pelo aumento de casos de microcefalia em todo o País em decorrência de infecção pelo zika vírus. A iniciativa faz parte das ações previstas no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, que está sendo executado pelo governo federal.
O curso é destinado a fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais que trabalham com estimulação precoce e que atuam nos diversos serviços da Rede SUS (Atenção Básica e Especializada), como os ligados aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e os Centros Especializados em Reabilitação.
As aulas serão na modalidade de educação a distância. Para acessar o conteúdo, é preciso fazer um cadastro na página da AVA-SUS. Os alunos deverão assistir a aulas virtuais, ler os textos complementares da biblioteca e realizar as atividades pedagógicas. Cada aluno poderá fazer as unidades educacionais no dia e horário que for mais conveniente.
“Os profissionais das equipes multiprofissionais da Atenção Básica e da Atenção Especializada serão preparados quanto ao acompanhamento e ao monitoramento do desenvolvimento infantil, bem como para a realização da estimulação precoce e orientação às famílias de crianças com problemas decorrentes da microcefalia e outros agravos”, explica o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
O curso tem 120 horas-aula de duração e é dividido em cinco capítulos. Os módulos abordam: introdução à temática da estimulação precoce; desenvolvimento da criança de zero a três anos; estimulação precoce; uso de tecnologias assistivas; e o brincar e a participação familiar na estimulação precoce.
Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde