População não sabe usar o SUS, mostra pesquisa
Hospital Universitário no Paraná promove blitz educativa para usuários do sistema
Quinta-feira, 06/08/2015 - Categoria:
Uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário Cajuru mostra que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) têm pouco conhecimento sobre o funcionamento do sistema, o que inlcui a quem recorrer, para qual unidade se dirigir, e até mesmo desconhecimento dos números de emergência do Siate e do Samu.
A pesquisa foi realizada no primeiro trimestre de 2015, com o objetivo de avaliar o conhecimento da população em relação ao atendimento na saúde. Em um estudo quantitativo, 385 pessoas foram questionadas sobre a utilização e percepção sobre o SUS, conhecimento sobre o funcionamento do sistema, unidades de saúde e serviços de remoção.
Por causa dos resultados encontrados, o Cajuru resolveu promover uma campanha para conscientizar a população sobre o funcionamento do SUS. O hospital antede exclusivamente pelo SUS desde 2013. As informações levantadas pela pesquisa foram utilizadas para a produção de uma cartilha para a população onde são apontadas as definições e atribuições de cada unidade de saúde que oferece atendimento básico e gratuito à população paranaense.
A cartilha será distribuida em blitze de saúde hoje e amanhã. Hoje, na Boca Maldita, e amanhã na Praça Rui Barbosa, sempre das 14 às 17 horas. Também há entrega do material nos dois dias no Pronto-Socorro do Hospital. Juntamente com o material, será distribuído um ímã de geladeira com os números do Samu e do Siate. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, as cartilhas estarão disponíveis, ainda, nas nove UPAs de Curitiba.
“Ações como esta podem salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de otimizar os serviços de saúde, garantindo uma melhor assistência”, explica a coordenadora médica do Pronto-Socorro do Hospital Cajuru, Karina Grassi.
De acordo com Karina, o SUS apresenta uma integrada rede de serviços para que todos os pacientes sejam atendidos da melhor forma, de acordo com o caso clínico e gravidade. “A procura do usuário pelo serviço de saúde não indicado para cada caso, gera ineficiência ao processo de atendimento e risco para o próprio paciente”, explica.
Fonte: Bem Paraná