Dificuldade em diagnosticar câncer de ovário traz alerta sobre a importância dos exames de prevenção
Sexta-feira, 15/07/2016 - Categoria: Ginecologia e Obstetrícia
Mais frequente em mulheres acima de 50 anos, o câncer de ovário, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura. Já que a doença evolui discretamente. Ainda de acordo com o INCA, a estimativa para casos de câncer de ovário no Brasil aumentou em 47% nos últimos dois anos, e em 2016 supõe-se que surgiram 6.150 novos casos.
Os sintomas são, geralmente, dor e aumento do volume abdominal, alteração na menstruação e emagrecimento, semelhantes a outros problemas, o que dificulta o diagnóstico. Por isso, o ginecologista e obstetra, Maurício Sobral, reforça a importância de ir regularmente ao ginecologista, ainda mais as mulheres que estão nos grupos de risco: que tenham histórico familiar; antecedentes pessoal de câncer de mama, útero e intestino; pacientes com imunidade baixa e sem filhos; ou mulheres acima de 50 anos.
No entanto, as chances de sucesso no tratamento são de 80% caso o diagnóstico seja feito no início, por isso a importância de estar com todos os exames ginecológicos em dia. “É importante saber que o exame Papanicolau não detecta o câncer de ovário, ele é específico para detectar o câncer do colo do útero. O câncer de ovário pode ser diagnosticado por exames clínicos como a ultrassonografia, ressonância nuclear magnética, marcador no sangue (CA 125) e biópsia, além de história da paciente”, finaliza.
Especialização para os médicos
Para realizar exames como a ultrassonografia, o médico deve estar apto para atender pacientes de forma preventiva. O Cetrus dispõe de cursos sobre as principais aplicações da técnica Ultrassonográfica, Radiografia, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada. As aulas teórico-práticas incluem instrumentação, revisão de casos clínicos e avaliação do conhecimento. Saiba mais no site!
Fonte: Portal Nacional de Seguros